Memórias do Mar Aberto, de Consuelo
de Castro, é uma adaptação do clássico grego Medeia e atualiza a força feminina
representada pela personagem. A encenação da leitura, dirigida por Bárbara
Figueira e Thais Costa, explora o não conformismo de Medeia em relação à
traição sofrida por Jasão, mas aprofunda as suas motivações e a transforma numa
figura política, na medida em que a revolução – e não somente a vingança
amorosa – está no centro do enredo.