UM NÃO SEI QUÊ QUE NASCE NÃO SEI ONDE, de Maria Jacinta

      Um não sei quê que nasce não sei onde, peça de natureza memorialista, com ecos camonianos em seu título, denuncia as arbitrariedades do período ditatorial brasileiro de 1964, retratando de maneira ficcional a prisão da própria escritora e outras companheiras. A peça revela uma dramaturgia de autoria feminina de expressão política nas cenas de denúncia social e de luta pelos valores éticos da humanidade.  A peça traduz mais intensamente a filosofia de existência do homem, marca atribuída pela própria autora à sua dramaturgia.