Um não sei quê que nasce não sei onde, peça de natureza
memorialista, com ecos camonianos em seu título, denuncia as arbitrariedades do
período ditatorial brasileiro de 1964, retratando de maneira ficcional a prisão
da própria escritora e outras companheiras. A peça revela uma dramaturgia de
autoria feminina de expressão política nas cenas de denúncia social e de luta
pelos valores éticos da humanidade. A
peça traduz mais intensamente a filosofia de existência do homem, marca
atribuída pela própria autora à sua dramaturgia.